terça-feira, 13 de maio de 2008

A Lenda


Vinda das longínquas paragens de Myanmar — país asiático anteriormente conhecido como Birmânia, onde os gatos têm estatuto de seres sagrados —, a lenda fala de um sacerdote, do seu gato e de uma deusa dourada de olhos de safira, de quem o primeiro era devoto. Numa noite de má memória, perante a eminente invasão do templo, o sacerdote postou-se frente à imagem da deusa, onde morreria. Junto ao corpo do dono, também o gato estava no altar sagrado onde sofreria uma extraordinária mutação. Os olhos dourados do animal tornaram-se azuis cor de safira, tal como os da deusa adorada, o seu pêlo branqueou ao longo do dorso, as extremidades escureceram e as suas quatros patas, purificadas pelo contacto com o corpo do sacerdote, tornaram-se brancas. Acredita-se que sempre que um sacerdote morre, o seu espírito reencarna no corpo de um destes gatos sagrados, os mesmo que, em grande número, entraram logo depois no templo fazendo um círculo em torno daquele que deveria ser escolhido para substituir o mestre. Verdade ou ficção, o certo é que a lenda descreve os traços distintivos da raça.A beleza do Gato Birmanês, essa sim, parece divina. É um gato de tamanho médio e corpo maciço de carácter tranquilo e muito meigo e sensível. Elege um único dono, que adora tal como a lenda refere, sendo reservado perante estranhos.

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